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03 junho 2011

Nadal e Roland Garros e final na certa

Rafael Nadal tênis Roland Garros semi (Foto: EFE)

Nada como comemorar um aniversário com uma vitória. No caso de Rafael Nadal, que completou 25 anos nesta sexta-feira, o presente veio na forma de uma vaga na final em Roland Garros. O número 1 do mundo jogou bem, derrotou Andy Murray por 6/4, 7/5 e 6/4e se garantiu em sua sexta decisão no Grand Slam francês. Campeão do torneio cinco vezes (2005-08 e 2010), o espanhol espera a semifinal entre Novak Djokovic e Roger Federer para conhecer seu próximo adversário.

O jogo de domingo será a 12ª vez que Nadal decidirá um Grand Slam. Nas 11 finais que disputou até hoje, o espanhol venceu nove. Ele ocupa atualmente a sétima posição na lista dos maiores vencedores de Grand Slam, atrás de Roger Federer (16), Pete Sampras (14), Roy Emerson (12), Bjorn Borg (11), Rod Laver (11) e Bill Tilden (10).

Sólido desde o começo

Em Roland Garros, Nadal tenta se igualar a Borg, único com seis títulos na terra batida de Paris. Até hoje, o atual número 1 do mundo só foi derrotado uma vez no torneio - diante de Robin Soderling, nas quartas de final em 2009. Com o triunfo desta sexta sobre Andy Murray, quarto colocado no ranking, Nadal acumula 44 vitórias e uma derrota na carreira em Paris.

Murray começou o jogo agressivo, tentando subir à rede e usar curtinhas, mas Nadal estava sólido do fundo de quadra. Logo no terceiro game, com o escocês à rede, o espanhol acertou uma passada de esquerda na paralela e conseguiu a primeira quebra. Depois de salvar três break points, o número 1 ainda conseguiu outra quebra para fazer 4/1 e, depois, 5/1 com o serviço.

O número 4, contudo, ainda teria chances na parcial. No oitavo game, viu Nadal cometer três erros seguidos e recuperou uma das quebras. No décimo, teve mais dois break points para empatar o set em 5/5, mas não converteu nenhum. No primeiro, errou uma esquerda. No segundo, viu Nadal se salvar com um saque-e-voleio. O espanhol, então, confirmou o saque e fechou o set: 6/4.


O segundo set começou tão equilibrado quanto o fim do primeiro. Do mesmo modo, Nadal foi melhor nos pontos importantes. No segundo game, salvou dois break points. No quinto, viu Murray lhe dar um game de presente. O escocês fez uma dupla falta, jogou uma curtinha na rede e errou uma direita. O número 1 não bobeou, e conseguiu a quebra com uma esquerda vencedora.

O jogo seguiu com os dois tenistas alternando bons momentos, mas com dificuldade para vencer no serviço. Nadal perdeu o saque no sexto e no oitavo games, e Murray, no sétimo. Depois de dois saques confirmados, foi Muray quem sucumbiu. Depois de abrir 40/15, o número 4 cedeu a quebra no 11º game. Nadal, com 6/5 no placar, não perdeu mais nenhum ponto e, por 7/5, fez 2 sets a 0.

Break points não convertidos pesam

O espanhol aproveitou o embalo e aplicou um duro golpe no adversário quando conseguiu uma quebra de saque no primeiro game e, em seguida consolidou a vantagem fazendo 2/0. Mesmo sem conseguir mudar o ritmo do jogo, Murray teve chances sempre que jogou um tênis agressivo. Faltou, porém, converter os break points.

O primeiro deles veio no quarto game, mas o espanhol se salvou com um belo saque. O último, no oitavo game, com um paralela de Murray que ficou na rede. Em toda a parcial, o escocês perdeu seis chances de quebra. Na partida inteira, converteu apenas três de 18 break points.

Rafael Nadal, como quase sempre, não perdoou. Na hora de sacar para fechar o jogo, dominou o game. Com uma paralela de esquerda que o oponente não conseguiu defender, fechou o duelo e se ajoelhou no saibro da quadra Philippe Chatrier, comemorando a vaga em mais uma final.

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