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03 junho 2011

Italia vence Estonia e Eurocopa fica mais perto

Antonio Cassano comemora gol da Itália com Rossi (Foto: Reuters)

Cesare Prandelli avisou que estava montando a sua seleção de acordo com o adversário. Escalou Giuseppe Rossi e Antonio Cassano no ataque, pensando em dar mais mobilidade ao time. E não poderia ter dado mais certo. Os dois centroavantes brilharam, infernizaram a defesa adversária e, com um gol cada (Pazzini fez o outro), comandaram a vitória da Itália sobre a Estônia, nesta sexta-feira, por 3 a 0, em Modena, pelas Eliminatórias da Euro 2012.

O resultado praticamente garante a Itália na competição europeia. Invicta, a equipe lidera o Grupo C, absoluta, com 16 pontos em seis partidas. Em segundo lugar está a Eslovênia, com 11 pontos, mas com sete jogos disputados. A Sérvia, que tem seis jogos, está na terceira posição, com 8. Os italianos e sérvios ainda fazem mais quatro partidas na competição, enquanto a Eslovênia joga apenas mais duas vezes.

Logo nos primeiros minutos de jogo, Rossi e Cassano já levavam perigo aos defensores da Estônia. Trocando passes e com uma estratégia de jogo bem incisiva, a Itália nem lembrava as características tradicionais do futebol italiano, de muita marcação e de jogar, normalmente, mais defendendo do que atacando. E o resultado não demorou a aparecer.

Aos 20 minutos, Cassano deixou Giuseppe Rossi na cara do gol, ele ainda passou por dois zagueiros - deixando um no chão - e chutou na saída do goleiro para abrir o placar. O tento fez com que os italianos relaxassem um pouco, mas ainda no comando da partida, a Azzurra ampliou antes do final da primeira etapa. Aos 39, Montolivo achou Cassano do lado direito da área. Ele dominou já girando para finalizar, surpreendeu o zagueiro e o goleiro e ampliou a vantagem: 2 a 0.

O passeio continuou na etapa final. Mesmo sem fazer muita força, o time de Cesare Prandelli seguiu chegando ao ataque com perigo e soberano na partida. Pazzini marcou o terceiro, aos 23 minutos do segundo tempo. O jogador recebeu ótimo passe de Montolivo, por cobertura, e teve tranquilidade para, cara a cara com o goleiro, apenas empurrar a bola para o fundo da rede. Era o golpe final. Depois disso, bastou tocar a bola e aguardar o encerramento da partida.

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