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05 maio 2011

Vasco e Atletico-PR só empata na Arena da Baixada

Deivid Felipe Atlético-PR x Vasco (Foto: Ag. Estado)


O retrospecto na Arena da Baixada era muito ruim. Em nove partidas, o Vasco havia conseguido apenas uma vitória. No décimo encontro deu a impressão de que a segunda vitória iria sair. O clube carioca jogou melhor, chegou a estar na frente em duas oportunidades, mas cedeu o empate no fim: 2 a 2. Alecsandro e Diego Souza marcaram para o Vasco enquanto Guerrón e Paulo Baier empataram para o Atlético-PR em jogo válido pelas quartas de final da Copa do Brasil.

A decisão da vaga nas semifinais da competição será será no dia 12, às 19h30m, em São Januário. 0 a 0 ou 1 a 1 dá a vaga ao Vasco. Um novo 2 a 2 leva a decisão para os pênaltis. empate em três ou mais gols dá a vaga ao Furacão. Quem vencer o confronto se classifica.

Vasco não se intimida com pressão na Arena

A torcida do Atlético encheu a Arena da Baixada e empurrou o time desde o início. E logo no primeiro minuto o time da casa deu a impressão de que tomaria a iniciativa da partida e daria muito trabalho. Mas não foi bem assim que a banda tocou. Mostrando personalidade, o Vasco equilibrou as ações e foi impondo seu estilo de jogo. Eder Luis aberto pela direita, aproveitando os espaços deixados por Paulinho, era a principal válvula de escape. Ele chegou a ter duas boas oportunidades, mas acabou vacilando em ambas.

 

Chamou atenção a boa atuação de Diego Souza. O camisa 10, que estava devendo uma boa atuação pelo Vasco, estava mais solto em campo arriscando dribles e chutes. Foi ele, inclusive, quem iniciou a jogada do gol vascaíno com um belo passe para Eder Luis. O atacante, desta vez, conseguiu se livrar da marcação e chutou. A bola explodiu na trave e sobrou limpa para Alecsandro marcar. O atacante, na comemoração, relembrou o pai Lela, ídolo do Coritiba, rival do Atlético. Ele saiu fazendo uma careta, como fazia o pai. A arbitragem encarou como provocação e ele foi punido com o cartão amarelo.

O gol premiou o Vasco que fazia melhor partida. O Atlético-PR entrou apenas com Guerrón no ataque. Madson era para jogar mais encostado, aberto pelas pontas. Mas a todo momento ele voltava ao meio-campo para buscar jogo. Sem estar acostumado em ser a referência, Guerrón esteve em impedimento em praticamente todas as investidas ofensivas da equipe da casa. Sem opções, o Furacão levava perigo apenas nas jogadas de bola parada de Paulo Baier. Foi assim que, em duas oportunidades, o zagueiro Manoel assustou e muito Fernando Prass. Na saída para o intervalo, a torcida já mostrou falta de paciência e xingou o time.

Atlético volta bem, Vasco iguala o jogo, mas pênalti define o empate

A etapa final começou como a inicial. O Atlético-PR tomou a iniciativa da partida. A diferença foi que o Vasco não conseguiu equilibrar as ações. E, mesmo sem organização, o Furacaão partiu para cima. De tanto insistir, acabou chegando ao gol de empate de maneira bem inusitada. Em uma bate rebate incrível no qual os vascaínos reclamaram de falta, o último toque foi na cabeça de Guerrón, que empurrou para o gol.

A entrada de Branquinho no lugar de Robston deu mais mobilidade ao Atlético-PR e foi determinante para a subida de produção da equipe. Além disso, acalmou a torcida, que gritou seu nome desde o gol do Vasco no primeiro tempo. Tentando corrigir a marcação, Ricardo Gomes sacou Fellipe Bastos, que já tinha cartão amarelo, e lançou Eduardo Costa, com características mais defensivas.

O jogo ficou mais equilibrado e o Vasco finalmente pareceu acordar no segundo tempo. As investidas ofensivas do Atlético foram sendo neutralizadas e o time passou a arriscar mais na frente. Ramon, que no primeiro tempo praticamente não atacou, passou a ser boa opção. E foi ele quem iniciou a jogada que colocou o Vasco novamente na frente. Ele cruzou para o meio da área e a zaga cortou mal. A bola sobrou para Diego Souza soltar uma bomba sem chances para o goleiro Renan Rocha. O gol premiou a boa partida que o camisa 10 fez.

O gol abalou o Atlético-PR. O técnico Adilson Batista tentou um tudo ou nada lançando o atacante Lucas no lugar do lateral-direito Rômulo. Mas perigo mesmo novamente só nas bolas paradas. Primeiro Paulo Baier obrigou Fernando Prass a realizar defesa milagrosa em cobrança de falta. Depois veio o golpe de misericórdia. Ramon cometeu pênalti infantil e novamente Paulo Baier pegou a bola. Desta vez Prass não segurou e o Atlético conseguiu o empate levando a decisão da vaga para São Januário.

Ficha técnica:

ATLÉTICO-PR 1 X 3 Vasco
Renan Rocha; Rômulo (Lucas), Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Deivid, Robston (Branquinho), Paulo Roberto, Madson (Heverton) e Paulo Baier; Guerrón. Fernando Prass; Allan (Fagner), Dedé, Anderson Martins e Ramon; Romulo, Fellipe Bastos (Eduardo Costa), Felipe e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro.
Técnico: Adilson Batista Técnico: Ricardo Gomes
Gols: Alecsandro aos 36 minutos do primeiro tempo; Guerrón aos seis minutos, Diego Souza aos 28 minutos e Paulo Baier aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Alecsandro, Fellipe Bastos, Felipe, Allan, Eduardo Costa e Ramon (Vasco). Cartões vermelhos: .
Data: 01/05/201. Local: Engenhão (Rio de Janeiro). Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF). Auxiliares: Bruno Bosquilha (PR) e Fábio Pereira (TO). Renda: R$ 276.600,00 Público pagante: 15.969. Público presente: 17.523

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