O australiano Will Power viu tudo pelo retrovisor. Mas os pilotos que o seguiram na prova deste domingo, pela etapa brasileira da Fórmula Indy, não podem dizer o mesmo. A tempestade que atingiu São Paulo durante a tarde causou uma grande confusão na quarta prova da temporada. A forte chuva causou acidentes e fez com que a corrida fosse paralisada com bandeira vermelha por duas vezes - em uma delas, a prova parou por mais de duas horas.
Entendendo que as condições não eram boas para colocar os pilotos na pista paulistana, a organização do evento optou cancelar a prova deste domingo e transferir para o dia seguinte. No seu twitter oficial, a Indy pediu desculpas pela confusão no evento. A corrida será nesta segunda-feira, às 9h.
De acordo com Evandro Júnior, diretor da SPTuris, uma das organizadoras do evento, a decisão de adiar a prova já havia sido estudada, afinal, não é incomum que haja imprevistos como estes em provas da Indy.
- A prova precisou ser adiada e o que aconteceu hoje foi um imprevisto. Todos acompanharam as tentativas, mas a grande quantidade de chuva próximo ao início da largada atrapalhou. Mas nós tínhamos feito uma prévia sobre esses problemas, lembrando o que tivemos na temporada do ano passado. São coisas que acontecem. Acontece aqui tanto quando em outros países. A transferência da prova é para garantir a segurança dos pilotos – disse.
Nesta segunda-feira, os portões estarão abertos ao público e um esquema com a Polícia Militar e a CET já foram acertados. Para os organizadores, a decisão de adiar a prova está dentro do previsto pelo regulamento da Indy e é uma continuação de promoção da cidade.
- São mais benefícios para a cidade que transtornos. Nós já nos preparamos para todas essas possibilidades. A mensagem é, não estamos preocupados com o valor que será gasto com a conclusão dessa prova amanhã. Nós queremos entregar essa festa bonita, completar a prova. Nossa prioridade é a cidade e a segurança de todos.
Caso nesta segunda-feira não haja condições climáticas para realizar a corrida, ela será cancelada definitivamente.
Logo na larga, um acidente tirou da prova do Anhembi dois brasileiros: Hélio Castroneves e Tony Kanaan se enroscaram em uma batida e deixaram a corrida. Danica Patrick e Simona Silvestro também deixaram a corrida na mesma confusão.
A corrida foi marcada pela forte chuva que atingiu a capital paulista. Na nona volta, a prova, que já tinha passado por uma bandeira amarela, foi paralisada pela vermelha. Até que a tempestade cessasse e houvesse condições de os pilotos conduzissem seus carros com segurança, foram mais de duas horas.
Enquanto a organização definia o que aconteceria depois que a pista tivesse sem tantas poças, a correria nos boxes era grande, com mecânicos tentando acertar os monopostos dos pilotos que já haviam deixado a prova.
Depois da paralisação, Vitor Meira foi o único piloto que não voltou para a relargada da prova - os outros carros partiram das posições em que estavam na hora em que a corrida foi parada. A organização definiu que seriam dadas 27 voltas no circuito, sem direito a paradas nos boxes para reabastecimento. No entanto, só cinco voltas de segurança foram completadas com o safety car na pista até que a direção da prova decidisse pelo cancelamento da corrida.
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